Os salões de cabeleireiro masculinos passaram por uma verdadeira revolução estética e estrutural nesta década. Foram de simples estabelecimentos onde você não passava mais de 20 minutos para passar a máquina na lateral, para verdadeiros templos da vaidade masculina, onde você pode tomar cerveja, tatuar, jogar sinuca, receber massagem e, se sobrar tempo, instalar um kit.
O que antes era um negócio de tiozões com um sabiá na gaiola e um violão coletivo pros clientes, virou um ambiente que é quase um shopping center em miniatura. E agora um barbeiro paulista quer oferecer uma nova experiência aos clientes, tosando seus pêlos sem roupa. É isso mesmo. Agora, a pessoa poderá ter a oportunidade de sentir o saco do cabeleireiro no ombro sem a barreira da calça jeans.
Em nota ao Guia Gay São Paulo, Rafael conta que já trabalhou vestido em barbearias, mas, como é modelo fotográfico e atua há anos com o nu artístico, resolveu ampliar seu ofício para fora do salão. Hoje, ele atende à domicílio, festas ou eventos. E o cliente pode ou não ficar pelado também.
E se rolar química entre os dois, ele diz que rola até sexo. Segundo ele, o cliente que escolhe como ele estará. Se com roupa, o corte custa R$ 80. Se de apenas cueca, calcinha ou nu, o corte sai por R$ 120. Tudo é conversado antes.
Ele garante que já tem uma boa clientela. E que, embora goste do nu artístico, ele ganha realmente por corte de cabelo e barba.
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