Romulo Arantes Neto acaba de se tornar o novo símbolo da White People Problems.

Em entrevista a Matheus Mazzafera, o ator comentou que atores bonitos, como ele, sofrem para provar o talento na TV e são alvos de preconceito.

“Acho que existe sim o preconceito com relação à beleza, a pessoa que esteticamente é bonita, aquela beleza clara esteticamente, tem que provar duas vezes mais o talento por conta do preconceito alheio. Exigem mais de você para demonstrar o talento, vão querer logo falar ‘só por ser bonitinho ele taí, só por ela ser linda está aí’. Acho que acaba exigindo de você duas vezes mais talento ou a necessidade de mostrar serviço”, falou ele, não deixando bem claro se é feio, por não ter ainda mostrado esse talento cobrado dos lindos na TV, ou se é bonito, mas pouco esforçado.

Rômulo opina que a beleza pode ajudar em um trabalho, mas não garante continuidade. “Acho que a beleza abre portas, mas não mantém porta aberta. Ela pode te impulsionar em um momento inicial, mas você nunca vai se garantir pela beleza. No fundo, o que importa é seu talento e a verdade que você passa”, garante, sem mencionar o fato de também ser importante ter parentes que foram astros da TV.

“Acho que a pessoa bonita normalmente é escalada para fazer papel de bonito. Acho que é difícil ter oportunidade de fazer algo diferente, fugir do estereótipo de galã. Ir para um esquizofrênico, ou para um cara sujo, porco”, comentou o ator, ignorando que 90% dos considerados bonitos em Hollywood, como Jared Leto e Jake Gyllenhall, já fizeram papéis subversivos porque na maior parte dos casos também são dotados de talento para não repetir sempre o mesmo personagem.

“Acho importante a pessoa privilegiada esteticamente ter oportunidade de fazer um papel fugindo dessa carcaça estética privilegiada”, defendeu o ator, dono de uma autoestima jamais vista