Durante a transmissão do jogo Brasil X Sérvia, um torcedor brasileiro foi filmado por duas vezes na torcida. As cenas, que somadas mal chegam a 20 segundo, foram suficiente para que ele se transformasse no novo anônimo alçado à condição de galã em nível mundial através de matérias no Extra.


A questão é que Gustavo Frade Cardoso, que não tem culpa nenhuma pelo hype, não só tá longe de ser gato, como faz a linha homem brasileiro médio com o kit topzera Villa Mix instalado: barbinha, cabelo arrepiado e o inseparável óculos escuro, que ajuda a esconder uns 25% do rosto de qualquer pessoa. Se você der um chute numa árvore em São Paulo, cai pelo menos 350 iguais. E se o chute for numa árvore de um curso de ADM, cai 700.

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O caso, no entanto, provou que para ser galã é cada dia mais fácil. Se antes a pessoa precisava ser alguém com porte de modelo internacional que, por acaso, estava perdido em uma profissão comum, hoje basta parecer um cantor sertanejo aleatório para o seu Instagram bombar. É bom pelo lado que o posto de galã se torna algo mais democrático e até sere mal diagramados garantem 15 minutos de fama por conta da suposta beleza.

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Ruim porque percebe-se que, em busca de uma matéria mais humanizada, o critério estético é ignorado só porque alguém da redação é amiga da pessoa ou tá afim de dar uns beijos e dá aquela forçadinha de barra. O importante, no entanto, é que esperamos que o Gustavo aproveite o momento, vire youtuber, vá ao BBB e cobre para aparecer em festas e eventos como o Mega Polo Modas. Porque, sim, queremos ver o caos.