Jim Carrey é um dos maiores atores da nossa geração. Não só provou que podia ser um gênio da comédia como um personagem dos mais instigantes quando fez dramas como O Show de Truman (1998) e Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004).

Mais enclausurado do que nunca desde o suicídio de sua namorada, em 2015, Carrey falou para a revista Hollywood Reporter: “Enfrentei uma enorme perda. Agora entendo como a correnteza do luto pode te agarrar”.

Na entrevista, Carrey falou de sua nova série um tanto inspirada na sua vida, Kidding, sobre um ex-apresentador de programa infantil que tenta manter a sanidade mental enquanto observa a família em pedaços. A série da Netflix estreia no dia 31 de agosto nos EUA.

O astro canadense de 56 anos também falou do porque destruir Hollywood, cidade que esteve ao seu lado desde o estou com Ace Ventura (1994). “Não queria mais ficar no ramo. Não gostava da maneira com que empresas estavam tomando o controle de tudo”.

Jim-Carrey-Kidding

Na sua conta no Twitter, Carrey mostra mais um lado seu, o de chargista político. O ator tem criticado o governo Trump e seus desenhos.

Carrey, que tem uma depressão controlada, é mais um dos humoristas que luta contra a doença. Robbie Williams e ate Chico Anysio sofreram deste mal.

Em entrevista para a revista Rolling Stone, em novembro de 2017, ele disse que após 13 anos tinha o controle da doença: “Existem picos e vales. Mas são sempre cavados e suavizados para que você sinta em um permanente nível de desespero. Para que você fique em um lugar sem respostas, ainda que viva bem. Assim, você consegue sorrir quando está no escritório, mas continua em um baixo nível de aflição. Entende?”