Já não é novidade o fato de que Fiuk é um famoso com 100% de aproveitamento zero: consegue ser ruim como ator e também como cantor.

Diferente do pai dele, que é um canastrão dos mais bem sucedidos, Fiuk é inexpressivo e manda mal desde a época da banda Hori (para quem não lembra, era uma versão menos talentosa do Restart – acredite, isso foi possível).

Tudo bem que ele parece ser esforçado e gente boa. Mas isso não é o suficiente para garantir espaço na TV ou no mercado musical. Talvez seja interessante para, sei lá, ser servidor público ou vendedor de plano de saúde (nada contra, tenho mãe e irmão que são). Mas para ser ator e cantor, é preciso algo mais.

Veja o exemplo da Preta Gil, — que não herdou o talento genial do pai —, mas consegue ser pelo menos carismática. Não à toa, ela tem uma carreira como cantora que lota shows e é querida pelo público GLS, mesmo que ninguém conheça nenhuma música dela além de Sinais de Fogo.

Já Fiuk, até tentou passar alguma credibilidade como cantor, conseguindo gravar inclusive com Jorge Ben Jor. Isso, no entanto, não garantiu nem sucesso e nem respeito da crítica.

Pelo contrário. Até hoje, não sabemos o que levou Ben a aceitar essa parceria. Ou ele é muito amigo do Fábio Jr ou deve alguma grana pra ele e topou dar essa força pro menino em troca do perdão da dívida.

Mas nem tudo está perdido para Fiuk. Ele é jovem. E pode dar a volta por cima. Como? Antes de mais nada, se matriculando em um curso sério de atuação.

Porque se ele, depois de tantas críticas, insistir em continuar a ser ator com a expressividade de uma cestas de frutas de cera, terá um destino tão triste e estereotipado como o do famoso Cigano Igor, conhecido também como Ricardo Macchi.

Fiuk integra as estatísticas de filhos de famosos que pensam que basta vir de uma linhagem de artistas para garantir o mesmo sucesso e êxito dos parentes. Para alguns, talvez. Para outros, nem com muito esforço. Acontece. É preciso entender e saber a hora certa de desistir e reconhecer que não nasceu para isso. Ser bonito não basta.

Se as pessoas tivessem essa consciência, nós teríamos pelo menos nos livrado de coisas como um disco solo do Marcelo de Nóbrega, do Dado Dolabella, do Pedro e Thiago ou da Wanessa Camargo.