Fanáticos são normalmente seres insuportáveis. Diante de um argumento que não os satisfaça, se armam dos adjetivos mais comuns a esse tipo de ser: intransigentes, intolerantes, autoritários, cabeças-dura. Isso porque não conseguem enxergar graça na vida e nunca estão abertos à discussão. Tratam seus ídolos como mártires, santos.
Foram necessários 32 anos para que Rick Allen pudesse debutar em um Rock in Rio. Em 1985, às vésperas da primeira edição do festival, o baterista do Def Leppard sofreu um acidente de carro e teve de amputar o braço. A banda foi substituída pelo Whitesnake. Para 100% de nós mortais, seria o fim de sua carreira. Mas Allen, com o apoio dos companheiros de banda e do produtor Robert “Mutt” Lange (AC/DC), decidiu que não desistiria do seu sonho.
Esqueça o que você viu na TV. Esqueça o show do Bon Jovi que você assistiu no Rock in Rio na sexta-feira (22). O que mais de 40 mil pessoas testemunharam ontem no Allianz Parque foi uma apresentação de rock com entrega e sorrisos abertos da banda comandada pelo melhor dentição do showbiz, Jon Bon Jovi.
Tenho assistido ao Rock in Rio do sofá de casa. Não, não sou daqueles críticos pau no cu do Facebook que a cada desafinada ou movimento errado de um artista querem lacrar com seus textículos na rede social – mesmo ao assistir ao Cidade Negra eu fiquei quieto.
Não estamos aqui pra ficar cagando regra em cima das atrações do Rock in Rio. Sim! Tem de ter Lady Gaga. Tem de ter pop, MPB, dance, hip hop! Afinal, como fazer um festival deste tamanho só com rock? OK, parei… Estamos aqui pra falar sobre Axl Rose, Steven Tyler, Adam Levine, Bon Jovem, Justin, cia e seus kits.
Porque hoje é dia de rock, bebê. OK, parei mais uma vez… affeee
O rock já morreu uma caralhada de vezes. E nos últimos meses, com o suicídio de dois ícones como Chris Cornell (Soundgarden, Audioslave) e Chester Bennington (Linkin Park), ficou ainda mais na nossa cara que resta pouco das bandas que moldaram nosso caráter em algum momento da vida. Não só a geração das décadas de 60, 70 e 80 – Rolling Stones, Aerosmith, Metallica – está dando seus últimos sopros de sobrevivência em cima dos palcos, como os derradeiros artistas que tiveram relevância no gênero também estão criando um abismo quase intransponível.
Quem dera a gente pudesse ser como um integrante da Família Real, não é mesmo. Podia ser o William, o Harry, a Kate Middleton.
Viaja pra caraio, vive nums castelões da porra, é feio – caso dos homens –, mas a galera te acha gato, e passa a vida toda sendo assunto de tablóide sem ninguém saber a sua serventia para o mundo.
Por que sejamos sinceros, né, pra que serve a existência do Charles se não para mostrar que família real não é garantia de beleza e para mostrar que mesmo sendo o primeiro na linha de sucessão, você tem tudo para morrer antes da sua mãe e não assumir nunca o trono. É praticamente a existência mais frustrada da humanidade.
Como somos recalcados, decidimos discutir os galãs feios cheio de dentes amarelos da realiza inglesa.
Fomos bombardeados desde a tenra infância com finais felizes. Em filmes, na TV, nas histórias para dormir. Não bastasse todo esse embuste vindo de Hollywood e cia. em formato de comédias românticas cheia de emojis sorridentes, hoje ainda contamos com o Instagram, que cumpre o papel de transformar qualquer vida pica mole numa orgia regada a Viagra e Cialis.
Não foi Michael Fassbender e sim Ed Sheeran o ruivo responsável por ajudar pessoas com cabelos dessa cor a fazerem mais sexo.
De acordo com a NME, um estudo encomendado pelo site Casumo, mostra que o sucesso dele tornou esse fato inusitado numa verdade. Ou seja: pelo menos uma coisa positiva surgiu do êxito de músicas tão chatas.
O Brasil foi (mais uma vez) pego de surpresa esta semana com os áudios vazados por Joesley Batista, o todo poderoso da JBS, dono da Friboi. Mas ele falou novamente sobre dinheiro, propina, caixa 2? Não. Ele mandou a resenha sobre SEXO.
Esperaríamos que um sujeito do naipe baixo como o dele falasse algo daquele tipo? Claro. Mas o sadismo e as fantasias sexuais assustaram até Helder Maldonado e Marco Bezzi, que comentam mais um chorume que envolve a política brasileira.